09 dezembro 2015

Arroz de Forno à parmegiana

... ainda estou em férias ... 

Mais uma culinária rápida feita com sobras de arroz.
Este, fiz com arroz integral cozidos com mini talos de couve-manteiga. 
Essa receita pode ser feita com o arroz branco que fica ótimo.

É simples, rápida e saborosa.
A receita estará ao final deste post.

Hummmm...
Fica bom assim desta forma ...sem ir ao forno!!

Já deu para perceber que gostamos de queijo, não? 
Esse veio lá do sul de Minas Gerais, uai!!




Foi para o forno; em apenas 5 minutos na temperatura de 180°C bastaram para derreter o queijo parmesão.

Como acompanhamento, sugiro salada simples. Costumo fazer com tomates (italiano ou o cereja), alfaces ou rúcula e rodelas finas de pepino japonês. Está pronto o almoço ou a janta das férias. 



Pode-se variar com outros ingredientes, tais como, ervilhas, vagem, palmito picado,  cogumelos, frango desfiado ou carne moída ou camarões, alcaparras (cuidado com o excesso de sal), etc, etc e etc.



Quer fazer também? Vamos à receita...


Arroz de Forno à parmegiana

  • Sobras de arroz (usei aprox. 2 1/2 xícaras)
  • 2 ovos batidos
  • 100g de presunto magro picado
  • 100 g de queijo mussarella


Misturar tudo e reservar a mistura de arroz.
Num refratário ou fôrma, coloque no fundo o molho de tomates. Reserve uma parte do molho. Por cima, coloque a mistura do arroz, o restante do molho por cima. 
Salpique com 50g de queijo parmesão ralado no ralador grosso.

Leve ao forno por aprox. 5 minutos apenas o suficiente para derreter o queijo. Ou sirva sem ir ao forno.

Variações:
  • Se desejar incrementar mais, coloque batata palha por cima.
  • Usar molho de tomates caseiro
  • Salpicar salsinha fresca picada ao final do preparo

O molho de tomate usei o pronto, o que vem em sachê, por causa da praticidade. Mas prefiro fazer e usar o meu molho caseiro que preparo usando os seguintes ingredientes.

Molho caseiro de tomates

  • 3 tomates bem maduros, cortados graúdos (é opcional mas eu não retiro as peles e sementes dos tomates)
  • 1/2 cebola picada
  • 2 dentes de alho
  • 1/2 talo de salsão picado
  • 1 folha de louro
  • sal e folhas frescas de manjericão
  • algumas rodelas de 1/2 cenoura para "quebrar" a acidez do tomate ou se preferir use 1/2 colher (sopa) de açúcar.

Refogue, com um pouco de óleo, a cebola, alho e salsão.
Adicione os tomates, tempere com sal e manjericão. 
Tampe a panela, deixe apurar o molho em fogo baixo, mexendo de vez em quando, por aprox. 40 ou 45 minutos. Destampe, adicione 1/2 cenoura em rodelas, volte a tampar e deixe mais 10 ou 15 minutos ainda no fogo baixo.
Quando pronto, se desejar molho fino, bata no liquidificador e peneire. 

Com certeza, esse molho é muito melhor que os prontos que vendem nos hipermercados. Depois de frio, coloque em pote de vidro esterilizado com tampa. 
Na geladeira, válido por até 5 dias e no freezer até 3 meses.


Bom Apetite

04 dezembro 2015

Quibe assado de berinjela e cenoura

Estamos de férias...não quero ficar "presa" na cozinha por longo tempo, então opto por preparar pratos rápidos e saborosos.

A receita abaixo não é a primeira vez que faço para o lanchinho da tarde acompanhado por gostoso café feito na hora mas pode ser servido com chá de hortelã ou suco natural. Como queiram... 



É uma receita clássica, fácil de fazer, saudável, prática e pode ser servida quente ou frio. É sempre bom!! principalmente para quem gosta de berinjelas...eu e maridão!

Da outra vez que fiz, coloquei folhas picadas de hortelãs mas desta vez estava em falta então coloquei orégano mas - confesso - com hortelãs fica MUITO melhor!! e por isso recomendo pois o cheiro de hortelã enquanto o quibe é assado...hummm...já abre o apetite!



Para quem quiser fazer, aí está a receita

QUIBE ASSADO DE BERINJELAS E CENOURA

2 berinjelas grandes descascadas e cortadas em cubos
2 xícaras (chá) de trigo para quibe
4 xícaras (chá)de água morna para hidratar o trigo
1 xícara (chá) de água
1 cebola grande picada
3 colh.(sopa) hortelã fresca picada
2 cenouras médias raladas no ralo grosso
2 colh.(chá) de sal
1 colher (sopa) margarina
6 colh.(sopa) amido de milho 

Modo de Preparo:

  • Em uma tigela grande, hidrate o trigo com a água morna e reserve por uma hora.
  • Passe o trigo hidratado por peneira, escorrendo bem todo o líquido. Reserve.
  • Em uma panela média, cozinhe as berinjelas em água, no fogo médio por 15 minutos ou até a berinjela ficar macia.
  • Unte com manteiga uma assadeira retangular e reserve
  • Pré aqueça o forno em temperatura aprox. de 180°C
  • Bata no liquidificador a berinjela e a cebola. Passe para uma tigela e adicione o trigo hidratado, as hortelãs, cenouras, sal, margarina e amido de milho. Misture bem.
  • Coloque na assadeira untada e leve ao forno por aprox. 30 minutos ou até dourar.
  • Corte em quadrados e sirva em seguida.
  • DICA: Pode rechear o quibe com mussarela ou outro recheio de sua preferência.


BOM APETITE!!


15 novembro 2015

Artesanato na estrada

Voltando ao blog após ausência por motivo de viagens por compromissos profissionais e ainda bem que a vida não é feita só de trabalho, graças a Deus!! 

Senti-me na obrigação de compartilhar as fotos abaixo pois tem a ver com arte, artesanato, trabalhos manuais lindos e caprichados que poderão servir de inspiração para algumas de vocês, visitantes arteiras.

Viajando pela rodovia, parte rural de uma das cidades do interior paulista, paramos para lanchar num local que possui restaurante, lanchonete, pequena livraria, empório e loja com muito e variado artesanato. 


Mostrarei apenas o artesanato. Arrependo-me de não ter fotografado os sabonetes e velas artesanais. 

Fiquei encantada, logo na entrada da loja, com esse arranjo de mini buquês feitos de madeira. Pura simplicidade, alegria colorida e harmoniosa dando as boas vindas a quem chegava.



Vejam essas almofadinhas de patchcolagem.

Vida no Campo
Corujinhas dorminhocas

Abaixo é uma borda de algo que não recordo o que era mas chamou-me a atenção pelo desenho.

Corujinhas de olhar arregalado
ou serão pássaros?


Que tal esses anjinhos fofos? 
Não dá vontade de comprar todos?



E por falar em anjos, uma pequena oração ao anjo guardião.


Continuando...

Um abajour (ou candeeiro) de chão feito em madeira, torneado, com entalhes à mão e pintura parecendo pátina. 
Muito lindo! Maridão que tem como hobby trabalhos em madeira admirava as peças entalhadas.

Corações de metal vendidos à parte do abajour

Reparem na imagem acima, dois quadros de parede feitos com aquelas flores coloridas em madeira unidas por arames grossos de ferro fundido. São as mesmas flores que mostrei antes naquele conjunto de mini buquês.

E esse galo de madeira com efeito de pintura que não sei se posso chamar de provençal mas os desgastes na pintura são propositais para dar a impressão de que o tempo o deixou naturalmente envelhecido. 


Mais anjos - agora com trombetas - e esse magnífico e enorme quadro muito bem pintado à mão, temática religiosa.
Não observei se o quadro era em tela ou madeira mas devia ter aproximadamente 1,80 de altura ou um pouco mais.


A representação do Divino Espírito Santo entalhado em madeira e a moldura, em madeira pintada. 

Fica na entrada mas era percebido um pouco antes de sair da loja

E as decorações de Natal já começaram a aparecer.
No andar superior da loja, há sugestões de decorações de sala com o tema Natal.



Que tal Papai Noel de roupa cinza e seu ajudante  duende?
Não esquecendo de reparar nos índios em madeira por trás das duas figuras natalinas.


Ambos sobre uma cômoda original cheia de gavetinhas em diversos tamanhos. 
Não verifiquei se funcionavam mas aparentemente parecia que sim.



Abaixo um quadro infantil onde os carros, bichos e pessoas podem ser movidos do lugar.

Peças em madeira pintada à mão

Outra sugestão de quadro em madeira com aplicações em relevo e pintados manualmente.



E como não podia deixar de faltar...o crochê ...simples, colorido, em squares.
Nesta imagem é um tapete feito com barbante fino.  


E ao final, uma parte do andar superior da loja em que alguns funcionários estavam ajeitando as decorações de Natal. Por isso as várias caixas abertas e a desarrumação.

Não pude ficar muito tempo olhando, só pedi licença para tirar essa foto e saí discretamente.


Afinal ainda tínhamos pela frente algumas horas na estrada antes de chegarmos ao nosso destino final.


15 setembro 2015

Tesouras e...

... resposta à visitante Camila que comentou, na postagem anterior, como Anônimo e não deixou email para que eu pudesse responder diretamente. Então achei melhor preparar esta postagem para detalhar sobre a tesoura para corte de tecido que utilizo.

Apesar de mencionar marcas e modelos nesta postagem, a finalidade não é a de fazer propaganda e sim a de compartilhar informação, experiência e preferências pessoais.

Gastei muito com várias tesouras que fui comprando e testando nos cortes de tecidos até encontrar AQUELA que nomeei como a ideal para mim. Aqui estão todas as minhas tesouras na ordem em que foram adquiridas:


1. Aquarela     /    2. Tramontina     /     3 e 4. Mundial      /      5. Lavoro 

Todas testadas nos cortes de tecidos porém as duas mais antigas reservei, respectivamente, somente para cortar papel e a outra feltro.



A que prefiro para corte de tecidos é a da marca italiana Lavoro porque 
  • tem excelente corte
  • é firme na mão  
  • o tecido não escorrega entre lâminas
  • indicada para alfaiataria e para costureiras profissionais (não é o meu caso)  

A tesoura corta muito bem, é afiada, por isso a usei desde cortes em tecidos finos de algodões até os grossos jeans e lonitas. 

Porém se cortar durante muitos minutos seguidos e/ou se o tecido for grosso, a mão cansa por ser a tesoura mais pesada de todas as que tenho. Parece que o corte vai ficando "duro" - não sei qual seria a palavra mais correta para expressar a "dureza" de corte - mas conforme a mão cansa, os tendões dóem. Nesse momento, é melhor parar e relaxar mão e dedos com alguns exercícios.

Não troco a Lavoro por nenhuma, até que ... 
... apareça outra melhor do que ela. 


É de aço forjado e niquelado, modelo F36-8" e pesa 220g. 
Tesoura Lavoro
A visitante Camila escreveu:

... "Recentemente ganhei uma muito parecida com essa, de ferro fundido, que é afiadíssima mas muito pesada e dura de manusear. Quase não a consigo abrir ao cortar um tecido! A sua também era assim? Você fez algo para "amaciar"? Já passei óleo Singer no parafuso, mas apenas serviu para deixá-la mais engordurada." ...

RESPOSTA: Camila, eu a uso quase 5 meses, nas 1ªas vezes achei-a dura pois a comparei com as outras da Mundial - Modelos 445-8 e com a 660-8 1/2.

Não tive dificuldade em cortar com a Lavoro, não houve necessidade, até o presente momento, de pingar óleo Singer (ou outro) no parafuso para deixá-la mais macia no corte. Não sei se me acostumei a ela ou se ficou amaciada apesar do pouco uso mas não a acho tão dura quanto achava no início.  

A regulagem dela se faz através deste parafuso; é preciso ter a chave de boca 8. 

Camila, no caso da sua tesoura, o melhor é retirar ao máximo o óleo que foi colocado no parafuso. Não use água, nem álcool, limpe apenas com tecido seco e macio, por exemplo, a flanela ou microfibra. Depois tente regular (talvez afrouxando) o parafuso da sua tesoura. Verifique qual a ferramenta mais adequada para não empenar a rosca e nem o parafuso. Vai testando fazendo cortes em tecidos de variadas espessuras até encontrar a regulagem mais favorável para você.

Na Tramontina e na Mundial, a regulagem também é por parafusos, uma com chave de fenda e a outra com chave Phillips (ou estrela):




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Para finalizar, aproveitando o tema tesouras, tenho mais essas outras que utilizo para:


Cortar linhas de costura:
Esta fica amarrada na máquina



 Esta outra fica solta sobre a mesa




E por último, a Westman para cortes em zig-zag ou acabamentos de bordas que desfiam



Também a uso em curvas e em quinas 90 graus que necessitam desdobrar depois para formar cantos perfeitos.

01 setembro 2015

Saia-lápis em sarja


Mês passado, fomos para Guaxupé/MG passar alguns dias com os amigos. 

Ao lado da Igreja Matriz, vi uma pequena loja de tecidos. Não tive dúvida, paramos. Os preços estavam bons, sem muita diferença com os de São Paulo. Comprei vários metros de tecidos sortidos (tricolines, sarja, percal e outros), porém sem ter nada definido o que fazer com eles.

O meu preferido foi uma sarja de fundo branco com estampas vermelho-cereja, lilás escuro, um pouquinho de nada de marrom, contornos pretos. Era fim de peça, felizmente sem defeitos. Cobraram por 1m porém ganhei aproximadamente mais 40cm da dona da loja pois além da boa compra, paguei em dinheiro. 


Vejam se não é linda essa estampa!!


.
Depois em casa, fiz o pré-encolhimento dos tecidos.
Com a sarja, de início, pensava em fazer almofadas. Se sobrasse tecido faria uma bolsa mas eu resistia tal idéia. Achava que o tecido merecia destino melhor.

Por fim, decidi fazer uma saia-lápis para mim. O tecido deu em cima!! Se tivesse errado uma mínima parte que fosse do processo...já não dava para fazer a saia. Baita responsabilidade!!

Optei por modelagem básica, simples, reta com cós anatômico, zíper na parte de trás, 2 pences na frente, 2 atrás e se sobrasse tecido faria os passadores para o cinto. 

Deu tudo certo, fiz a saia inclusive com passadores como tanto queria.


Eu, a saia nova e o livro da minha autora preferida: Jane Austen

Prontinha para o trabalho, passeios e viagens





Alguns detalhes da produção da saia: 

1. Modelagem: 
Moldes paralelos pelo comprimento ao fio do tecido (=ourela)
Molde Frente cortado 1x com o meio na dobra do tecido
Molde Costas cortado duas vezes em tecido sobreposto



2. Corte 
da peça com as margens e marcações das pences.
Barra com 5 cm de margem, laterais e cós com 1,5cm (mas poderia ter sido de 1cm) 

Recomendo essa excelente tesoura, corta maravilhosamente!! É da marca italiana Lavoro, comprei na região da Rua da Graça (SP/SP), na loja Armarinhos 25. Para quem tem artrite nas mãos, penso que, no início de uso, talvez ela seja dura de manusear.

3. Costura
Passei Zig-Zag nas bordas para evitar desfiamento.


4. Preparei a entretela no cós

Essa entretela não é das minhas preferidas mas era a única que tinha em casa.
Gosto das que são em tecido.
O lado brilhante (lado com cola) da entretela deve ficar em contato com o avesso do tecido 

Papel sulfite por cima da entretela e ferro quente apenas pressionando, sem deslizar e sem fazer força
Temperatura "2" mas acho que poderia ser a "Alg."

Cós entretelados e prontos.
5. Uni em costura reta as partes da saia deixando aberto o espaço para colocação do zíper. 


6. Preguei o zíper comum, depois o cós (perdão...esqueci de fotografar essa parte). 

7. Costurei os passadores para cinto. É possível verificar na imagem abaixo que fiz de maneira bem simples.



8. Abri e passei as costuras internas. Finalizei com a barra dupla.


Prontinho!! 
Mais uma peça para o meu vestuário feita por mim!


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